17/10/2013

Inspiração Plus Size.

Olá!! Estamos acostumados a sempre ver looks de mulheres magras pelos blogs, e isso não é problema nenhum! O problema é: e as gordinhas? Elas também se vestem! Elas também são vaidosas e gostam de aprimorar o visual! Eu sou gordinho e trouxe alguns looks da atriz Fabiana Karla que na atualidade ao meu ver, está sendo a gordinha do momento, principalmente no quesito modelitos, pois ela anda acertando super na novela!! Sabe usar as roupas ideais para favorecer o seu corpo! Separei meus modelitos preferidos desta gatona, que também servem de inspiração para você que possui o mesmo corpo e cansou de sempre usar a mesma roupa! A moda está mais democrática do que nunca e há espaço e peças para todas! Se joga!
0,,48027483-EXH,00fabiana_mara_okFabiana-Carla24-e1324411297636fabiana-karla-roxette Viram como ela se joga nos diversos estilos? E sempre ficando bem arrumada? Chega do pré-conceito aos tamanhos maiores! Se você se enquadra, se ame pois independente do número que você usa o importante é ter saúde, e não ser magra ou gorda!



Beijoss @Igoroficial_, meu instagram para vocês!

05/10/2013

PARIS VERÃO 2014

 Christophe Lemaire encerrou a Semana de Moda de Paris com muita elegância. O verão 2014 da Hermès é minimalista e muito luxuoso, repleto de cores e referências tropicais. A inspiração foi muito trabalhada na cartela de cores focada, no início, em tons fechados como verdes escuros e azul-petróleo, depois, em bonitos marrons e beges. Entre as peças, todas atemporais, vestidos e casacos com estampas florais e de plantas, belos trench coats em verde tão escuro que parecia, uma túnica de camurça azul e um casaco listrado com modelagem de quimono. Saias e bermudas na altura da canela, além de revelarem a vocação equestre da marca, são chiques e desejáveis. Tudo se resume em um safári confortável fácil de cair no gosto e no guarda-roupa das consumidoras – e de qualquer mulher!
 Miuccia Prada focou na decoração e propôs uma série de estampas charmosas que lembravam papéis de parede para a coleção de verão 2014 da Miu Miu. Entre as peças-chave, um repertório alegre de casacos com comprimento até o joelho, estampados com animais e flores. A cartela foi vibrante, sempre mixando cores mais fortes como verdes, azuis, vermelho, rosa e roxo com tons adocicados. Também teve o momento festa, repleto de vestidos, alguns com alças finas, franjas de miçangas no decote e na barra e, outros modelos, drapeados e volumosos.
 Sarah Burton, diretora criativa de Alexander McQueen, foi buscar inspiração no início do século 20, mais precisamente no modernismo de Mondrian e Picasso, para criar a brilhante coleção da grife. No resultado, modelos usando chapéus clochê de metal dourado, largos braceletes, gargantilhas e corpetes.
A arte surgiu em uma feminilidade guerreira, em referências tribais definitivas. Um vestido de couro plissado lembrava um samurai, outros modelos longos vieram repletos de penas aos moldes das indumentárias africanas. Destaque para os casacos de couro construídos com retângulos coloridos, referência direta ao trabalho de Mondrian, para os tops reforçados e para a cartela de cores intensas focadas no preto e no vermelho.
 Foi a partir da imagem de Carmem Miranda que Pedro Loureço criou sua coleção de verão 2014. Mas não pense em nada exagerado. As referências da artista surgiram discretas em babados distribuídos em blusas, em faixas colocadas acima da cintura e em grandes e belos brincos de penas.
Como sempre, o lado high-tech do estilista ecoou nas transparências construídas com tecidos finos cortados a laser em formato pontilhado ou de furinhos. Plissados com volume na cintura nas cores azul, roxo e laranja deixaram a silhueta muito feminina. Destaque para os tops cropped com recortes que lembravam borboletas e para o brilho manchado dos paetês e do lamê, que apareceu mais elegante que nunca no final do desfile.
 "A coleção é uma viagem com elementos emprestados de etnias imaginárias", dizia o release do desfile da Valentino. Na passarela, tudo se confirmou. Looks impregnados de uma aura real, cheia de graça, muitas vezes sacra, tomaram conta do desfile de verão 2014. A silhueta era vertical e absolutamente elegante e serena. A rigidez que tomou conta da coleção anterior se repetiu nos decotes discretos e braços cobertos.
A dupla de diretores criativos da grife, Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, distribuiu influências folclóricas (presentes em outros desfiles nessa semana de moda, como o da Givenchy) por quase todas peças em luxuosos bordados e rendas. Muitos vestidos extremamente chiques em comprimentos longos e curtos, túnicas, capas e uma bela série de calças largas devem virar sonho de consumo imediato.
A cartela de cores também veio rica com muito verde escuro, azul-turquesa, terracota e ouro velho. Aliás, o dourado deu mais opulência ainda à coleção decorando colares, pulseiras, bolsas, tiaras e até sandálias.
 Foi em uma galeria de arte montada na impactante estrutura de vidro e ferro do Grand Palais, em Paris, que a Chanel novamente apresentou sua coleção de verão 2014. Entre as obras, inúmeras peças feitas de tecido e papel, inspiradas nos clássicos da grife como o perfume Chanel No. 5, as peças de tweed, o pretinho básico, as correntes de ouro e as famosas pérolas.
Na moda, Karl Lagerfeld apostou em terninhos e saias de tweed em cores adocicadas e tons pastel e vestidos com cintura baixa e soltinha. Entre tradicionais casacos da grife, muitos tiveram golas e mangas decoradas com quadriculados em cores fluo como verde, rosa, coral, amarelo e cinza.
As referências esportivas (forte tendência da temporada), não ficaram de fora. Aliás, deram um ar fresh à coleção como a calça de couro leve e solta, usada com malha amarrada na cintura e nos ombros. Os acessórios também foram influenciados pela tendência e por um toque colegial. Basta olhar para o colar que lembrava fones de ouvido, com duas pérolas gigantes nas pontas,  para os scarpins que subiram até os joelhos graças às meias e para as bolsas  de Lego. Clássicos elementos da maison, com toque divertido e irreverente, como sempre.
 Parece que marcas mais tradicionais, como Balenciaga e John Galliano, estão mesmo encolhendo a barra, aumentando o salto e assumindo referências esportivas e musicais como uniforme da vez das consumidoras mais jovens. Hoje em Paris, aSaint Laurent mostrou com seu rockabilly, o mesmo que inspirou a coleção masculina atual, que também está seguindo o mesmo caminho.  
Na sua moda rocker chique, o que se viu foram minissaias de couro, calças skinny, muitas jaquetas bombers e bikers, terninhos pretos usados com camisas transparentes ou em versões mais masculinas com camisa branca e gravata, e um repertório rico em vestidinhos para a noite. Entre os mais ousados, um dourado e outro vermelho de lamê. Modelos volumosos com decote de um ombro só, também entraram na lista. Tudo que uma garota moderna gosta para cair na festa ou no show.
 Em uma linguagem rebuscada, Elie Saab encheu o guarda-roupa de suas consumidoras fieis de opções florais. Mas não pense em nada comum. Desta vez, o estilista libanês trabalhou as flores com perfume bodoir, usando delicadas rendas, sedas, vestidos com corpetes e costuras que lembravam lingeries. A cartela adocicada trabalhou o rosa e o branco, e tons mais intensos, como vermelho e verde, em uma série de vestidos dignos dos tapetes vermelhos mais concorridos. A novidade que deve agradar a parte jovem de clientela é o repertório de vestidos em seda preta coberta por flores minúsculas pintadas de rosa e verde.
 "Eu quero que as meninas de Nova York, Los Angeles, Chicago, Londres e Paris digam: 'Uau! É Ungaro'". Essa foi a intenção para o verão 2014 que o diretor criativo da marca Fausto Puglisi revelou para o site WWD. O resultado é uma moda focada nas estampas, assim como ele fez no inverno passado. Muitos poás de variados tamanhos e listras horizontais marcaram o desfile que apostou em uma cartela com muito preto contrastando com verde, amarelo e azul-marinho. Entre os detalhes, babados também pretos – hits dessa temporada em Paris – surgiram aos montes com a função de decorar as silhuetas de vestidos, saias, mangas, uma calça de couro e até as sandálias. Bolsos quadrados distribuídos em camisas transparentes, e também nas saias, vestidos e blusas, deram um toque militar aos looks. 
 Conhecido por suas criações que provocam desejo imediato nas mulheres, para o verão 2014 Giambattista Valli resolveu trabalhar essencialmente com flores. Elas apareceram em vários momentos em formato de pétalas de seda e na modelagem básica que, muitas vezes, assumiu o formato de rosas e orquídeas em pepluns sobre saias e shorts crutinhos. Destaque para os florais aplicados sobre tecidos elegantes, como a camisa cinza com flores nos ombros. A cartela, baseada em tons de cinza e preto, foi acesa com toques de amarelo, roxo e vermelho. Uma moda bonita e sofisticada, que deve conquistar mais do que nunca, as consumidoras mais jovens.
 Stella McCartney traduziu sua coleção de verão 2014 em pura leveza. Basta observar as sofisticadas saias em tecidos como organza e seda, com uma transparência translúcida que deixa qualquer look fresh e feminino. Ou então a série de conjuntinhos florais rendados, cujas saias também exibiam transparências. As referências esportivas, comuns na moda da estilista, estão presentes nas jaquetas com zíperes, tipo bombers e nas camisetas justinhas. Na cartela de cores, destaque para os tons pastel, azul-marinho e vinho. Entre os acessórios, sandálias de tiras cruzadas e óculos redondos e coloridos de azul, rosa, prata e branco.
 Nesta temporada, nada de romantismo da era Vitoriana ou ciganos, referências que Riccardo Tisci usou na construção do inverno passado. Para o verão 2014 daGivenchy, o estilista olhou para os povos africanos e japoneses. "É um acidente de carros envolvendo pontos das duas culturas: a fragilidade do Japão e os drapeados da África", disse ao Stile.com. Isso explica a disposição de BMWs e Jaguares, entre outros veículos, no meio da passarela.
No resultado, tudo impressionava. De um lado, uma série de vestidos jérsei totalmente drapeados, com forte pegada tribal, foi acompanhado de uma alfaiataria com blazers que lembravam quimonos, repletos de lapelas e transparências estratégicas. De outro, mais vestidos e belas calças foram cobertos com paetês trazendo muito brilho à coleção. Destaque para os vestidos longos com faixas presas no ombro que lembravam suspensórios e para os bonitos macacões de um ombro só usados com regatas coloridas. Entre os muitos detalhes, plissados, babados, peles e estampas tribais, que decoraram brilhantemente cada look. Tudo usado com confortáveis sandálias de tiras coloridas.
 O desfile da John Galliano pode até ter acontecido no clássico hotel Salomon de Rothschild, em Paris, mas de romântica a coleção não teve nada.  Referências esportivas como bonés e viseiras, neoprene, flores cortadas a laser e plataformas e cintos metálicos definiram a pegada futurista do verão 2014. Isso graças ao trabalho do estilista Bill Gaytten, responsável pelas criações da marca agora, que focou em uma moda mais jovem. Na cartela, tons muito vibrantes como laranja, amarelo e pink. Do passado, restaram os tradicionais vestidos longos de festa que entraram em cena no final do desfile.
 A coleção de verão 2014 da Chloé é daquelas fáceis de amar e de usar. Quando olhamos para as peças suaves, frescas e femininas, dá para imaginar que era esse o resultado que Claire Waight Keller tinha em mente. Entre os looks, uma série de boas opções como vestidos e blusas com mangas esvoaçantes, plissados, torcidos, drapeados, calças soltinhas e transparências, para transitar tanto pelos balneários mais chiques do planeta, como pelas noites quentes das cidades. Tudo em tons calmos e discretos como bege, verde-oliva e azul-marinho. Nos materiais, destaque para as arejadas rendas, malhas e algodões. 
 Enquanto boa parte das marcas que desfilaram em Nova York e Londres apostaram suas fichas em uma moda clean, a Céline deixa de lado o seu tão esperado minimalismo. Em troca, Phoebe Philo investiu na porção mais alegre da marca, com muitas cores primárias contrastadas em prints vibrantes. Pense em tudo estampado, das blusas aos casacos, com grafismos, rabiscos e manchas que pareciam pinceladas de tinta sobre o tecido e você terá o verão 2014 da grife. Vermelho, amarelo, azul, preto e branco definiram a cartela de cores. A silhueta longilínea surgiu em comprimentos abaixo do joelho e em muitas saias plissadas combinadas com blusas e blazers mais longos.
 Jean Paul Gaultier preferiu encerrar a noite de sábado (28.9) com seu verão dançante em uma casa de shows em Paris. Já a Kenzo, começou o domingo com um desfile clamo no subúrbio da cidade, no gigantesco polo cinematográfico Cité du Cinéma. Lá, os estilistas Humberto Leon e de Carol Lim exploraram uma série de referências aquáticas, com estampas gráficas de chuva, peixes e modelagem com recortes no formato de ondas. Referências esportivas também permearam o desfile, que contou com uma cartela de cores com muito branco, preto, cinza, azul e vermelho. Para o site WWD, a escolha do tema não foi em vão. Em parceria com a Blue Marine Foundation, que combate a poluição e a pesca sem controle nos oceanos, a grife vai lançar uma coleção cápsula com renda revertida para a fundação
 Rei Kawakubo, estilista que comanda a Comme des Garçons, como de costume, levou uma moda conceitual para a passarela. Desta vez, uma série de looks esculturais, bidimensionais e exagerados invadiu o desfile. Destaque para o rosa fluo resgatado de sua coleção de inverno 2012, que coloriu leggings e vestidos, para a fusão de roupas diferentes, babados, pregas e recortes vazados que devem nortear a moda da grife antes de chegar às lojas.
 Assim como no desfile da em Londres, a dama do punk Vivienne Westwood resolveu chamar atenção para as questões climáticas na Semana de Moda de Paris. Mais ainda para a maneira como o homem cuida do planeta. Para isso, a saída foi salpicar o rosto das modelos com uma maquiagem que lembrava lama. Algumas delas também traziam buquês e coroas de flores na cabeça.
O clima bem dramático e teatral do desfile foi construído com uma série de looks de ninfas modernas, princesas, fadas, guerreiras com flechas e cajados, e até uma versão de Chapeuzinho Vermelho usando vestido de festa e capa.
Entre os destaques, um bom repertório de vestidos drapeados e leves em tons pastel, sem mangas e com barras assimétricas, lindas saias longas com estampas florais, uma calça jeans azul-claro e um bom casaco xadrez usado com microshort esportivo. Nos acessórios, bolsas estampadas e as tradicionais plataformas altíssimas da estilista.  
 Na trilha sonora do desfile comandado pela dupla Viktor Horsting e Rolf Snoerentinha Pink Floyd e Britney Spears. Tudo para apresentar uma coleção com pegada “colegial rebelde”, segundo site WWD. Como resultado, uma legião de garotas entrou em cena vestindo blazers navy, camisas brancas e saias plissadas, uniformes clássicos da escola, quase que totalmente desconstruídos. Entre os looks, emblemas surgiram nas jaquetas, um vestido assimétrico foi feito com metade de um blazer e muitas pregas definiram geometrias nas saias. Destaque para a referência punk da coleção essencialmente jovem, com spikes cobrindo golas, bolsos e um vestido branco.
 A alfaiataria desconstruída também é destaque no verão de Yohji Yamamoto. Mas, não pense em uma moda comum. Além de recortes vazados nos ombros e mangas, sobreposições de peças em tecidos leves, transparências e drapeados constroem uma silhueta com volumes e camadas. A cartela de cores divide a passarela entre muito preto e tons fluo como verde, azul, laranja e rosa. As modelos compunham uma espécie de exército de guerreiras, com o cabelo embranquecido. Na parte mais calma do desfile, camisas brancas usadas com calças e saias abaixo do joelho ganharam mangas pretas.
 Um jogo interessante entre masculino e feminino deu o tom à coleção de verão 2014 da Maison Martin Margiela. De um lado, a alfaiataria masculina tradicional, com uma cartela de tons escuros, como vermelho, vinho e preto, foi desconstruída dando vasão a um repertório de peças estruturadas. Entre elas, o blazer usado ao contrário no início do desfile, que evoluiu para uma espécie de colete com os ombros cortados. Em outros looks, as mangas foram arrancadas e presas com fitas no pescoço das modelos. As calças, muitas em risca de giz, tinham faixas de cetim nas laterais e foram usadas sobre lingeries brilhantes aparecendo na cintura. Do circo, corselets repletos de brilho, que lembravam os usados por dançarinas de cabarés, vieram sobre coletes e debaixo de transparências. Mas, mesmo com a série de vestidos brilhantes do final do desfile, o lado masculino acabou se sobressaindo.
 O segundo desfile sob o comando do estilista Geraldo da Conceição foi marcado por um perfume anos 1920. Tudo porque o verão 2014 de Sonia Rykiel é focado em muitas saias-lápis com comprimento abaixo do joelho (tendência que já deu as caras nas passarelas de Londres e Milão) e cintura, muitas vezes, soltinha. Entre os detalhes, estão barras fininhas aplicadas nas blusas e saias, as mesmas das tiras das sandálias, em adocicados tons de verde, amarelo e coral. As estampas merecem atenção: losangos tradicionais dos suéteres ingleses foram desconstruídos e estampados em saias, regatas longas e blusas, em cores e tamanhos variados. Na silhueta, tinha uma certa languidez e sensualidade sofisticada que ganharam força no final do desfile quando três looks exibiram ousados coletes de pele colorida. Para fechar, um repertório de vestidos, saias e blusas de lurex, deram o brilho noturno discreto que a estação pede.
 Não é de hoje que Isabel Marant vem apostando em roupas soltinhas e fáceis de usar. Para o verão 2014, a estilista propôs o mesmo caminho, contrastando blazers com vestidinhos rendados, calça de couro ou shorts jeans com blusinhas transparentes, tudo decorado exaustivamente com babados e rendinhas. Destaque para a grande quantidade de vestidinhos curtinhos em tons pastel, prints florais pálidos ou para os modelos em preto e brilho bons para a noite. O jeans veio desgastado com cintura baixa e as calças de couro ganharam ilhoses nas laterais.
 No verão 2014 da Christian Dior tudo são flores. Em uma coleção multicolorida, apresentada no museu Rodin, em Paris, Raf Simons apostou forte nos prints florais e tribais. Mas, nada muito romântico. O mood era sexy e sofisticado, com estética moderna que brincou de forma inteligente com estampas e texturas. Drapeados e plissados roubaram a cena em saias assimétricas com recortes no quadril ou nos vestidos de festa (vale olhar para os bonitos leques de tecido). Tops foram usados sob capas coloridas e, em um momento divertido, jaquetas college ganharam emblemas nas mangas, além de muitas palavras e frases escritas nas peças. 
 “A luz que ilumina a terra através de uma abertura entre as nuvens”. Essa foi a inspiração da coleção de verão 2014, revelada ao site Style.com por Issey Miyake. Como resultado, uma moda minimalista com looks cheios de frescor e absolutamente leves, com a silhueta repleta de formas geométricas, recortes, costuras diagonais que lembravam carpas japonesas e listras horizontais. A cartela de cores vivas apostou no vermelho, azul e cinza, mas foi o branco total que ganhou destaque. Um brilho prateado muito elegante, como o da saia-lápis abaixo do joelho, iluminou mais ainda o desfile. Entre as muitas peças desejáveis estão calças e saias com discretos acabamentos transparentes na barra, peças coloridas com efeito ombré, saias-calças, camisetas larguinhas e shorts para usar com a série de camisas elegantes e fáceis de combinar.
 Alber Elbaz levou luz para a passarela. Munido de muito lamê, o estilista iluminou a passarela de verão 2014 da Lanvin como uma proposta cintilante. Ao lado de tules metálicos e sedas, o tecido acendeu jaquetas, camisas, calças, saias e macacões, dando uma pegada glam rock. Na cartela de cores, muito verde, azul, vinho e marrom, tudo com um brilho reluzente que lembrava o efeito dos cristais. Havia uma série de bonitos vestidos, entre eles, plissados com fendas e cintura bem anos 1920, e bons tubinhos com cintura marcada por cintos largos. Trench coats de couro, jaquetas e calças com elástico no tornozelo surgiram poderosos. Em um momento mais descontraído, alguns looks exibiam bolsas que mais pareciam sacos de lixo.
 Existem desfiles e desfiles. Rick Owens, famoso por suas roupas góticas, resolveu literalmente apresentar o seu verão 2104 em um show. No lugar das modelos, recrutou um time de steppers plus-size, mulheres negras simplesmente normais. O resultado, além de um burburinho no mundo da moda e tweets mil, foi uma celebração da diversidade racial e corporal nas passarelas, ainda não vista nesta temporada.
Na trilha, um eletrônico pesado movimentava a performance executada por dançarinas com cara de raivosas. Os componentes, segundo Booth Moore, crítica demoda do Los Angeles Times, vieram de grupos norte-americanos de step. Na moda com pegada esportiva, a cartela de cores foi baseada em preto, branco e bege. Entre os materiais, muito couro e modelos que lembravam uniformes de freiras e enfermeiras. Tudo muito provocador, real e não menos possível.
 Para o verão 2014 da Nina Ricci, Peter Copping apostou forte em peças românticas, cheias de leveza que mais pareciam flutuar na passarela. Entre os muitos detalhes, rendas, babados, plissados e texturas, como brilhos aplicados nas saias e nos tops, vestidos vazados e a saia com brilho plastificado. O charme estava na cartela de cores que priorizou o branco e construiu com ele uma coleção etérea do início ao fim. Até na série de alfaiataria em tons de cinza e nos florais azuis a suavidade prevaleceu. Nos vestidos de festa, tecidos esvoaçantes, longos ou curtos, deixaram muita pele à mostra.
 A década de 1980, que inspirou o inverno passado da Balmain, foi novamente trabalhada na coleção de verão 2014. Olivier Rousteing, diretor de criação da grife, também parece ter mergulhado no universo de Chanel, resgatando ícones da maison como as texturas de pied- de-coq nos tailleurs, que também ganharam versões em matelassê.
Saias do tipo sereia, suas famosas jaquetas, macacões de couro e jeans em um tricô quadriculado, muitas vezes arrematados com correntes, completaram a coleção. Um grupo de vestidos com comprimento míni e muito trabalhados, inclusive com a aplicação de penas, metal e brilhos mil nos acabamentos, fechou o desfile com o luxo já esperado pelas consumidoras da marca.
 Os casacos foram o ponto de partida para o verão 2014 da Carven. Com referência militar, o estilista Guillaume Henry investiu em versões amplas, com ombros largos e caídos, que evoluíram para as outras peças do desfile. Vestidos e saias mais rígidos com silhueta em A foram desabotoados para mostrar o short usado embaixo (um dos prováveis hits da estação). Tops cruzados na frente – tradicionais da marca –, estampas de camuflagem colorida, florais vintage e xadrezes marcaram um estilo jovem e divertido da coleção.
 Marco Zanini já havia deixado suas referências góticas de lado no inverno passado. Agora, o verão 2014 é dos sonhos, romântico como toda a cinderela deseja. Com essa delicadeza toda, só sobrou espaço para uma moda ladylike, abarrotada de bordados, brocados, rendas e transparências inocentes.
As flores calmamente dominaram quase tudo assim como o brilho. Mas, não pense em nada metalizado. Na Rochas, quase todas as roupas tem algum tratamento brilhante sutil. Ponto para as blusas cravejadas de cristais, para um vestido longo de renda prateada e para outro vestido de babados coberto com pequenos cristais que lembravam açúcar.
Em meio a tanta doçura adolescente, a silhueta veio madura, com casacos estruturados, comprimentos mídi e longos e muitos chinelos e mules decorados com penas. Na cartela, tons pastel e candy colors deixaram o clima feminino reinar absoluto. Para explicar suas escolhas, Zanini chamou a coleção de "The Glass Menagerie" (Algemas de Cristal), em referência a peça de Tennessee Williams.
 Marcel Marongiu, diretor criativo da Guy Laroche, propôs uma moda futurista para o verão 2014. A inspiração veio, segundo o site WWD, de “uma paixão pela ficção científica”, mais precisamente pelo trabalho de diretores como Fritz Lang e David Cronenberg, e de filmes como Gattaca Metropolis. Destaque para macacões utilitários, pequenos remendos de couro branco que pareciam estilhaços de metal ou vidro, e para as franjas de fibra ótica aplicadas nos vestidos. A cartela de cores veio clean e muito elegante, repleta de cinzas e grafites, preto, branco e um mostarda pálido. Entre as peças-chave, boas camisas brancas usadas com calças e bermudas, moletons e saias godês, trench coats e cocktail dresses com silhueta ovo, levíssimos e plissados. Peças que têm tudo para entrar no guarda-roupa como opções definitivamente atemporais.
 O que não falta na coleção de verão 2014 da Dries Van Noten são detalhes. A começar pelo opulento brilho dourado que iluminou babados, tops, coletes, saias, colares, bolsas e flores imensas aplicadas nos vestidos de festa. Até o cabelo das modelos recebeu um filete de ouro. Muitas texturas, bordados, rendas, transparências sutis e uma série de bonitos plissados deram um toque vintage ao desfile.
A ideia nasceu das muitas inspirações trabalhadas pelo estilista da Antuérpia, incluindo referências do folclore peruano em prints tribais. As flores, muitas delas pintadas à mão, coloriram peças que lembravam quimonos. Entre os destaques, boas calças cropped usadas com jaquetas amplas, longos coletes e muitas saias, com comprimento abaixo do joelho.
 Quando o assunto é moda impregnada de sensualidade com muitas fendas, recortes, decotes profundos e pele à mostra, Anthony Vaccarello é o queridinho das famosas.Para o verão 2014, o estilista ítalo-belga continua apostando em sua fórmula supersexy, que já conquistou adeptas como Jennifer Lopez e Gisele Bündchen. O foco da vez são as microssaias justíssimas com faixas nos quadris e as tachas de metal aplicadas em grande parte das peças - detalhe que garantiu uma pegada rocker e fetichista à coleção. A cartela enxuta priorizou preto, branco, azul-marinho e vermelho, que surgiu inclusive em um poderoso vestido de couro. O jeans veio manchado em calças folgadas, saias e jaquetas. 
Depois de 16 anos no comando da direção criativa da Louis Vuitton, Marc Jacobs aproveita o desfile de verão 2014 para se despedir. Entre as surpresas, uma homenagem às mulheres que inspiraram suas célebres criações. Nomes como Coco Chanel, Cher, Sofia Coppola, Catherine Deneuve, Diana Vreeland e Vivienne Westwood foram citados pela marca, segundo o site NowFashion. Depois, Jacobs levou para a passarela os símbolos do casamento com a casa francesa, em uma espécie de best-of, com a presença do carrossel, da fonte, das escadas rolantes, do relógio da estação de trem, da fonte e dos quartos de hotel.
Para dizer adeus, a moda vestiu-se toda de preto, não fosse o jeans que pontuou de azul alguns momentos. Penas de pavão enormes, bordados, rendas, babados, recortes vazados, paetês e correntes construíram uma coleção super trabalhada, sombria e dramática.

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